ABSTRACT
Os autores relataram oito casos de abscesso esplênico (AE), tratados no período entre 1985 e 1989. Dentre os fatores etiológicos destacam-se os quadros septicêmicos principalmente na endocardite bacterioana. A dor e a febre foram os sintomas mais freqüentes. Microorganismos foram isolados através de hemocultura em 50% dos casos, sendo o estreptococos o mais comum (37,5%). O diagnóstico foi obtido através da realizaçäo de ultra-sonografia e tomografia computadorizada, sendo a última mais sensível (100% de positividade). O tratamento consistiu de antibioticoterapia em todos os casos, com esplenectomia em quatro, punçäo e drenagem percutânea em três e punçäo isolada em um. Os pacientes tratados cirurgicamente ou por punçäo e drenagem apresentaram boa evoluçäo, enquanto aquele tratado apenas com punçäo evoluiu ao óbito (mortalidade de 12.5%) O desenvolvimento dos métodos de diagnóstico por imagem possibilitou o diagnóstico precoce do AE, propiciando melhores resultados no seu tratamento